O que significa?

O MAP tem como objetivo validar hipóteses de produtos. O termo é bastante difundido em times de metodologia ágil.

Levando em conta que todo mundo já sabe o que é um MVP (Minimum Viable Product), o MAP (Minimum Awesome Product) tem como diferença causar um efeito positivo inesperado ao usuário.

Quem deve utilizar e por quê?

Qualquer produto que já tiver saído da sua primeira versão de lançamento pode ser beneficiar do conceito de MAP. Pois não utiliza apenas a estrutura de MVP, como inovação, coisa que a maioria das marcas não estão trabalhando para fazer, tudo é um simples acaso. Obviamente, as marcas que você ama e consome já parceberam isso a muito tempo, não é atoa que possuem produtos disruptivos tendo no DNA da sua cultura ser orientado ao usuário.

Marcas essas apenas matam sua sede, não fazem nada além de ouvir o que você quer.
E talvez aí esteja o pulo do gato, passar a ouvir quem vai usar é mais que um prato limpo, é uma refeição completa. E já que vai sair para se alimentar ‘e bom estar aberto para novos pratos, por que é isso que acontece quando ouvimos os outros, somos apresentados para realidades e interesses distintos dos nossos e por isso é tão valioso encantar seu cliente, pois ele não irá voltar para provar seu prato se ele for igual ou pior de onde já está acostumado a comer.

Não existe minimo produto incrível, sem um produto.

Nossos times são reflexos dos nossos comandantes, e com o perdão da expressão cavalo encilhado não passa duas vezes. O que eu quero dizer de verdade, é que sem o comando certo, é muito fácil errar, e é pouco provável que se conquiste o objetivo contanto apenas com a sorte.

Experimente contratar um profissional de usabilidade para fazer um Product Discovery para o seu produto. Entenda quem são as Personas, faça Entrevistas para entender por que elas realmente utilizam seu produto, o que motiva, o que elas mais gostam e menos gosta, o que mudariam.

Crie um Relacionamento com seu Cliente, entenda toda a Jornada do Usuário, como eles se sentem em toda jornada de descoberta, processo de compra e pós compra dele. Seu produto deixa oportunidades que seus concorrentes podem aproveitar? Por que você não está aproveitando essas oportunidades e deixando dinheiro na mesa?

Nunca esqueça quem você é, e por que você resolveu criar seu produto. Esteja ligado na concorrencia direta e indireta e realize Benchmarks períodicos, e se possível para cada nova implementação não deixe seu EGO colocar tudo a perder, olhe para o mapa e descubra os icebergs antes de navegar.

Todas etapas que comentei fazem parte de um MVP que será Unicórnio um dia, mesmo que essas etapas sejam feitas por uma pessoa e de forma super simples, garantir que você tenha pensado em tudo só trará benefícios para o time e o produto. Além do mais esse processo é super prazeroso, afinal por que você cria produtos?

Se você já possui a cultura, e seu produto está validado e escalado. O momento é ideal para criar processos onde Testes de Usabilidade, faça parte de toda implementações futuras, garantindo manter a satisfação atual dos clientes e surpreende-los com novas funcionalidades.

Cada etapa possui seu tempo e seus pequenos ganhos individuais que somados se tornam poderosas armas para sua marca. Defina o que é preciso fazer e construa um Back-log de Tarefas, defina suas prioridades, delege e mãos a obra. Não esqueça que após lançar o barco a água é preciso fazer ajustes, e mantenha as suas análises de dados sob vigilancia e tome decisões baseado na verdade. Caso tenha dúvida realize um Teste A/B e valide na prática, sem achismos.

Como implementar isso no meu time?

Isso depende, como já era de se esperar.
Cada profissional de gestão trabalha de forma diferente, e cada time tem sua realidade. Seja de tamanho de time, quantidade de tarefas prioritárias e enfim, uma série de coisas que possam impedir que o processo completo seja cumprido e realizado adequadamente.

Se você já possui um time, pode construir esse processo novo todo com eles, em co-criação. Basta que seu Head Designer faça o papel de modelar e criar o processo junto aos diretores e ao time. Isso é bem positivo para o time de designer, já que da voz a todos e sem dúvida deixa traços únicos na identidade do produto.

Se você não possui um time, pode contratar produtoras que trabalhem no modelo de Outsourcing.
O ponto positivo é que você rapidamente tem um time no level que quiser para começar a trabalhar, comparado a todo modelo de contratação os e o tanto de Know-How que adquire, sai bem barato. E a parte negativa é que serão como mercenários, terão pouca identificação com a sua cultura e marca, já que logo ali, eles terão que seguir sua vida para representar outra marca.

E uma terceira via é contratar apenas um Product Designer, que poderá aplicar esse processo completo e gerenciar todas essas atividades junto do seu time de produto e de design, fazendo muitas vezes o de Product Owner do produto.

Conclusão

Estamos numa nova era. Nossos clientes não possuem mais a mesma paciência. A margem de erro é bem pequena, quem pode entregar mais, chora menos.

Devemos ter clareza que construir um produto digital, por que acima de tudo é um ato de carinho com o próximo. Tudo que precisamos fazer é garantir que estamos dando nosso melhor para resolver aqueles problemas que nos propomos a resolver.

Produtos bons resolvem problemas sem criar problemas, produtos notáveis fazem pessoas indicar para outras pessoas.

E aí você tem orgulho de indicar o seu produto?
Compartilhe comigo sua dúvida ou opinião. Se precisar de ajuda ligue 54 9 9605 0269

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